Quem por cá anda há uns anitos perceberá que a reforma da Administração Pública não se faz a partir da reforma dos serviços.
Não é de dentro para fora, mas antes de fora para dentro.
A reforma da Administração Pública far-se-á com uma profunda reforma da legislação que confere direitos e que impõe deveres aos cidadãos, em todos os sectores de actividade.
Em duas palavras: SIMPLIFICAÇÃO substantiva.
E a simplificação substantiva conduzirá os serviços à simplificação procedimental e à desburocratização.
Se terminar a criação de dificuldades para vender facilidades (como alguém referia há dias atrás na TV) , que conduz, no fundo, àquilo a que vulgarmente se chama BUROCRACIA, os serviços adaptar-se-ão naturalmente, em sede de boa gestão, à nova situação e emagrecerão em conformidade.
Não ao acaso! Mas segundo um plano: Simplificação, desburocratização, emagrecimento, menos despesa, mais crescimento.
O que é preciso é querer fazer.
Todavia, continuo a ver sinais de que este estado de coisas aproveita a alguém e é voluntariamente mantido, por acção e por omissão de quem tem a faca e o queijo na mão.
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