sexta-feira, setembro 30, 2005

Nihil diu occultum

"Câmara corporativa" é um blog que parecia, no 'very beginning', algo.
Logo tirou a máscara.
Não acredito que alguém, isoladamente, se dê ao trabalho, de forma estruturada e sistematizada, de vilipendiar todas e cada uma das pessoas que integram e titulam o órgão de soberania Tribunais, como também o próprio órgão, os próprios tribunais (o mesmo relativamente aos militares, que ali foram atingidos).
O estilo, a linguagem, a pura demagogia, a mentira descarada, as meias verdades e as referências a outras situações estatutárias, mas tratadas nesse caso com bonomia e que apenas servem para "credibilizar" o restante veneno que ali se destila, TUDO isto é tirado a papel-químico de um tipo de postura e de discurso que deu origem por exemplo aos Isaltinos, às Fátimas Felgueiras, aos Avelinos, aos Valentins, e às outras dezenas e dezenas, mas também aos deputados ladrões, sim, aqueles que se sentam na Assembleia da República, que se dizem nossos legítimos representantes, mas nunca se sentaram no banco dos réus por terem roubado o erário público inventando viagens para embolsar dinheiro dos contribuintes (desculpem-me a imprecisão técnica do termo "roubar", mas é disso mesmo que se trata: roubo).
Desse blog falo agora, apenas para não falar.
Juridicamente, o mais grave dos vícios é a inexistência jurídica.
É esse o seu vício, mutatis mutandis.
Afinal, (quase) toda a gente tem o bom senso de se desviar de uma poia de cão quando a encontra no passeio...

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