sexta-feira, setembro 17, 2010

A VERDADE É COMO O AZEITE: Precisa de um pouco de vinagre...

Pois bem...


O Governo entendeu anular o concurso para a construção do TGV e da terceira travessia sobre o Tejo.


Não há massa para tal!


Ou seja, anos e anos de roubalheira, corrupção e desmandos vários de todos os governos deste desgraçado país, deixaram-nos à beira da bancarrota.


O eufemismo utilizado é a "falta de condições económicas e financeiras"!


Ninguém duvida!


Excepto, talvez, o PCP e o BE, não pela manifesta tolice ali reinante, mas  apenas pela fidelidade ideológica cega ao princípio de "mais Estado".


"Falta de condições económicas e financeiras"???!


Desde quando estes senhores se sentiram incomodados ou tiveram um qualquer rebuço em gastar dinheiro público?


Naahhhhhhh...


A questão é bem outra, segundo o que ouvi de uma conversa entre o Naifa e o Mortalha.


Note o caro leitor (tenho sempre a impressão que tenho um só leitor, mas que vem cá muitas, ou talvez apenas algumas vezes), dizia, note o caro leitor o seguinte:


Ao concurso do TGV apresentaram-se a Mota-Engil do Coelhone, com uma proposta acima dos 2000 milhões de euros;
E apresentou-se uma concorrente espanhola com uma proposta economicamente mais vantajosa, abaixo dos 2000 milhões de euros.

Tá-se mesmo a ver a quem deveria ser adjudicada a obra!

Ora, como evitar tal desastre?


E dizia o Mortalha: Mén, o governe diz que já nã faz o TGV iócaneco! Nuá massa mén!


Naifa: Népia meu, é tanga!


- Tanga!? É a crise mén, nuá mêmo massa tás a vere!?


- Népia mén! quercedezêre... nuá massa é vardade, mas a cena é a das parceiras privadas, tás a vere?! atão se fosse tu entregavas o negócio à tua puta ou à parceira espanhola? hã, hã?


- Fosca-se, num tou a pruceber meu...


- Mén, mais vale anulare o negócio e assim, quando fazerem o concurso no feturo a puta dos gajos pode vir a ganhar o concurso que agora tava a perder, prucebes?

terça-feira, setembro 07, 2010

PARCEIRAS PÚBLICO-PRIVADAS

Naifa - mén, arranjei agora uma cena buédafixe! vou ganhar uma pipa de massa!


Mortalha - fosca-se mén, num vais agora entrar nu meu bizinesse e estragarmacena!


- népia mén! é uma parceira públicóprivada queu arranjei mén!


- ahh! já óvi falar... mas essa cena mén é complicada... yah mén mas parece fixe e é capaz de dar uma uma pipa de massa iócaneco!


- ui...!


- ...mas ouve lá... mas tu conheces malta da pelítica e isso?


- da pelítica?!


- yah mén, a malta da pelítica é faz essas cenas das parceiras públicóprivadas iucaneco... fosca-se... numedigas quetinscraveste num partido??


- népia mén, tunatás é a ver a coisa mén!


- ...?!


- Ouve: Eu pensei cá pramim «atão estes gajos fazem lá umas parcerias públicóprivadas qué uma negociata do camandro e comem todos da mêma gamela purcaquilo dá pra tudo e eu anjinho ando aqui ós caídos? nãã...»


- fosca-se mém num prucebo nada...


- foi aí queu tive a idéia! «yah meu!!» tás a vere?


- népia mén...


- epá foi só copiar o tipo da coisa prucebes, o coiso pá... o modelo do negócio, prucebes? e... bem, pensei cuqueu tinha a fazere era arranjar também um parceiro!


- ahh!...


- bem... neste caso uma parceira purqueu num sou de mariquices...


- e atão?


- atão carranjei uma parceira e falei cuela e disse-lhe «ouve lá ó minha, queres ser a minha parceira públicóprivada?»


- e ela?...


- ela num prucebe nada de pelítica e purisso num tava a pruceber nada maseu xpliquei «ouve lá minha, a cena é esta: eu sou o parceiro privado e tu és a parceira pública tás a vere? tu fazes o teu negócio público... mas ouve, mas a cena é atinada purqueu protejo-te, compro tas camisinhas, o sabenete e a toalhinha tás a vere? e óspois entregas-me a massa e eu divido contigo»! Fixe né??

PARA QUEM SÓ CONHECE MARTELO,QUALQUER PROBLEMA É UM PREGO!!!

"Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.



Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:


Sabes, nós os portugueses somos pobres ...


Esta foi a sua resposta:



Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?


Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?


Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.


Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E não contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais.


Além disso, são vocês que têm " impostos de luxo" como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como o imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.


Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam; outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.

E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...


Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas.

Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.080 €uros.

Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.


Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.


Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

Vocês, portugueses ou são uns estúpidos ou uns mansos."*

 
 
* Recebido por e-mail de fonte não identificada

sábado, setembro 04, 2010

UM DIA EM QUE ME ENCONTRO MENOS PACHORRENTO

O penhasco está À CUNHA!



Tal como UM mar, que se estende desde a rebentação,AQUI em baixo, até ao horizonte DA SALA.


Uma suave brisa DA VENTOINHA DESPENTEIA-ME.


Ergo a cabeça levemente e semicerro os olhos em busca DOS ÓCULOS SEM OS QUAIS NADA VEJO.


ENCHO o peito e retenho O AR até exalar o último átomo de DESALENTO.


Junto à SECRETÁRIA, um PROCESSO desliza em voo rasante, cumprindo o seu desígnio de perpetuação.


Estou num cais, como quem FICA, e olho o mar, como quem PARTE...