quarta-feira, junho 24, 2009

MAIS UMA EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA

-Pois éi compadri, ele há três manêras de fazer a coisa...

-Ora pôrra, isso sê eu munto bein! Sexo vaginali, sexo orali e sexo anali!

-Né nada disso hóme de Deus! Ele há três manêras de fazer filhos!

-Helá! Com essa é cu compadri me tramô...

-É verdadi!

-Atão?...

-Atão... se fizeri assim a módes que pra esquerda... dá menina.

-(!)

-Se fizeri assim mais pra derêta... dá rapaz!

-Atão e praquéquéi a tercêra manêra?

-Atão... se fizer sexo anal... dá político!

sexta-feira, junho 19, 2009

PARÁBOLA DA SOBERBA

Naquele tempo, tentando iniciar os seus discípulos nas artes da política, disse Jesus:

«Irmãos! Em verdade vos digo que mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que o Sócrates perder as próximas legislativas!»

Ao que Paulo retorquiu:

«Mas, Senhor! Dizei uma só palavra e seremos salvos!»

E, em coro, os restantes apóstolos:

«Senhor, tende piedade de nós!»

«Cristo, tende piedade de nós!»

Jesus, abrindo os braços, exclamou:

«Irmãos! transformo água em vinho, curo cegos e ponho paralíticos a fazer cem metros em menos de 9 segundos!»

«Até dou vida a um cadáver!»

Os apóstolos: «Aleluia! Aleluia!»

E continuou Jesus:

«Mas não pecais por soberba, julgando o Senhor vosso Deus, por meu intermédio, capaz de transformar um rebanho de carneiros num povo arguto, exigente e maduro, com um estalar de dedos! Eu faço milagres e não o impossível!»

CAMALEÓNICO

E EIS QUE O LOBO SE FAZ CORDEIRO.

SERÁ UM CORDEIRO DE DEUS QUE TIRARÁ OS PECADOS DO MUNDO???

DE DEUS OU DO DEMÓNIO, VENHA UM DELES E ESCOLHA...

CERTO CERTO É QUE O LOBO DISFARÇADO DE CORDEIRO DEITARÁ AS GARRAS E O DENTE AO CAPUCHINHO VERMELHO ASSIM QUE ESTA LHE DER O SEU VOTO...

EH EH EH

quarta-feira, junho 17, 2009

O VERDADEIRO PILAR DA DEMOCRACIA

Num regime de democracia representativa a perfeição do sistema é atingida, em abstracto, pela manifestação da vontade popular no sentido de eleger um programa de governo e as pessoas capazes de o executar, conjugado com uma actuação dos eleitos, ainda em abstracto, segundo os melhores ditames do saber e da inteligência, na execução do programa proposto e visando apenas o interesse público.

Todavia, como diz alguém, isto é um supônhamos!

A realidade é bem diversa, em regra para pior.

De permeio temos a natureza humana, a qual, para alguém mais cínico e céptico, é mais perversa do que a bondade natural ou a ingenuidade de alguns poderia fazer supor.

Neste cenário, quem controla os poderes políticos?

Séculos de história provam a ineficácia e a ineficiência dos valores como factor de controle da actividade política.

Os instrumentos e mecanismos de controle interno, pelo funcionamento das respectivas instituições representativas de outros tantos poderes do Estado também não se tem revelado eficaz.

Talvez porque uns são igualmente permeáveis às pressões e aos interesses subterrâneos que conspurcam os restantes, outros porque não têm poder bastante para esse efeito.

Os políticos não alcançam o poder mediante mecanismos de puro funcionamento do sistema.

Note-se a unanimidade de todas as forças políticas partidárias quanto à forma de financiamento dos partidos políticos, mesmo quando o sistema proposto denota falhas graves que, aliás, devem ter dado muito trabalho para bem serem mal feitas.

Os partidos políticos apresentam-se ao eleitorado como uma emanação da sociedade na sua totalidade.

A realidade é bem outra:
-Legitimam-se pelo voto popular, mas esta é apenas a ponta do iceberg, a indispensável para a aparência de democracia;
- O grosso do iceberg é composto pelos tremendos grupos de interesses e de pressão, substerrâneros uns, com foros de legalidade outros, todos de alguma forma contribuintes com algum tipo de mais-valia que permite ao partido político apresentar-se ao eleitorado e se possível ganhar eleições ou parcelas de poder;
- Não raro, e no nosso país bem frequentemente, essas facturas são depois pagas pelo sacrifício do interesse público em favor daqueles interesses subterrâneos, em tantas formas quanto a imaginação permite.

Afinal, quem controla os políticos?

A sociedade, por via do voto?

Não me parece: De cada virada, é mais do mesmo.

A resposta parece-me óbvia: A opinião pública.

A opinião pública pode controlar o poder político.

A opião pública é a opinião de todos, em conjunto e em simultâneo.

E essa só é possível ser criada pelos órgãos de informação, os media (se bem que fenómenos de disseminação de informação massiva hajam já ocorrido, pelo passa-palavra que as novas tecnologias permitem, v.g. os SMS e afins).

Daí a sua fundamental importância para a construção de uma sociedade livre e verdadeiramente democrática.

Sem um jornalismo livre que denuncie, que divulgue, que informe, o poder político actua a seu bel-prazer, manipula e forja verdades fictícias, meias-verdades e puras mentiras como se verdades fossem.

O poder político pode, e fá-lo, manipular os próprios órgãos de informação, orquestrando verdadeiras campanhas de propaganda, de lavagem ou simples actos de diversão destinados a desviar os olhares do que é realmente importante.

Sem um jornalismo LIVRE a democracia transfigura-se em regime de democracia semântica, definha e, quando não morre, passa a um estado vegetativo.

E como pode haver um jornalismo livre num país pequeno e dominado pelos poderes dos partidos políticos, especialmente os de poder, quando um decreto-lei do governo ou uma lei do mesmo partido do governo (têm maioria absoluta no parlamento, lembrem-se) pode controlar e permitir o posterior controlo da actividade dos media ou quando um simples telefonema pode retirar o prato de sopa da mesa do jornalista?

sexta-feira, junho 12, 2009

CORRUPÇÃO??!!! QUAL CORRUPÇÃO?!!!!!!

Tribunal de Contas: obras públicas em Portugal são mal geridas

http://www.ionline.pt/conteudo/8030-tribunal-contas-obras-publicas-em-portugal-sao-mal-geridas


As cinco obras públicas auditadas pelo Tribunal de Contas – túnel do Rossio, túnel do Terreiro do Paço, ponte Europa, aeroporto Sá Carneiro e Casa da Música – deviam ter custado 427 milhões, mas a factura final disparou para 706 milhões.

Tribunal de Contas identifica derrapagens de preços em obras públicas de referência que apontam para um desvio de 65% entre o valor inicial de adjudicação dos empreendimentos e o custo final das obras.

http://economico.sapo.pt/noticias/tribunal-de-contas-alerta-para-derrapagem-nas-obras-publicas_12476.html

SE PARECE MERDA E CHEIRA A MERDA É PORQUE É... MERDA!

domingo, junho 07, 2009

PARTIDOCRACIA = DITADURA

Está em curso mais uma tremenda operação de lixiviação, de lavagem e de branqueamento.

Mais uma vez, lá vai a carneirada dar foros de legitimidade e de legitimação à cambada que nos suga a vida até ao tutano.

E o filho da puta do dever cívico impõe o silêncio, pacifica as hostes e faz crer que o povo é quem mais ordena!

Mas ninguém se questiona o que é que a pandilha de predadores da coisa pública faz no exercício
de um poder que retira das mãos do povo como se retirasse um doce das mãos de uma criancinha.

Num país sem responsabilidade nem atitude responsabilizante, os predadores sentem-se livres para operar a seu bel-prazer.

Os carneiros votantes voltam à sua ruminante vida:
- pagam os impostos;
- voltam para as filas dos hospitais;
- continuam com os filhos em escolas que não formam verdadeiros cidadãos e profissionais capazes;
- circulam por estradas esburacadas;
- pagam portagens estupidamente elevadas face ao serviço que prestam (não prestam!);
- continuam a esperar anos por uma sentença judicial;
- voltam às filas de atendimento nos balcões públicos;
- sofrem os agravos dos sistemas informáticos inoperantes (que o Estado, ou seja, todos nós, pagámos por milhões e milhões de euros!)
- continuam diariamente a assistir a notícias de fraudes, de corrupção, que envolvem os nomes das maiores figuras políticas cá do burgo!

E tudo, como se nada fosse!

Portugal pode queixar-se apenas de si mesmo.

Os portugueses têm o que merecem ter.

A incapacidade de a sociedade civil se organizar para a mudança dá apenas lugar à continuidade da ditadura dos predadores da coisa pública.

A partidocracia é um regime de ditadura que se organiza em torno de uma legitimação pelo voto da carneirada, mas não se distingue dos jugos dos poderes fascistas ou dos poderes comunistas.

É a pior das ditaduras, pois na partidocracia a actuação dos ditadores é subreptícia, subliminar, encapotada, disseminada, insidiosa!

E como se luta contra uma coisa que é o que não parece ser à primeira vista? e até se diz legitimada pelo voto popular?