terça-feira, fevereiro 17, 2009

ANTES A POBREZA FOSSE FRANCISCANA

Os partidos políticos que temos são a morte da nossa democracia.

Cada vez mais vai sendo público o quão se assemelham à gruta do Alibábá.

São clubes de amigalhaços, verdadeiras organizações de promoção de interesses subterrâneos.

Dali saem os controleiros dos poderes públicos.

Dali saem os controleiros dos poderes privados.

Os destinos do país são cozinhados na privacidade dos partidos políticos em vez de o serem nas competentes instituições públicas.

O partido político é a placa giratória da promiscuidade crescente entre o público e o privado, são máquinas sugadoras das energias do país e dos dinheiros públicos.

Um país que se deixa chegar a um ponto destes, está pouco menos do que moribundo.

Portugal é um país pobre.

Mas a sua pobreza não reside nos aspectos financeiros, económicos ou na tão propalada baixa produtividade.

Isso tem cura.

Pobre é o país que, numa altura de profunda crise, tem como candidatos à sua condução gentinha como Sócrates ou Ferreira Leite.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

OS EXEMPLOS DE CIMA

Mania da honestidade, pá!

Mania dos valores morais e o caneco, pá!!!

Só entraves!

Tenta encontrar-se uma vocação para Portugal.

E essa vocação está à vista de todos: A grande vocação do país é, ou melhor, são... duas:

Uma parte dos portugueses, os maioritariamente minoritários, tem uma tremenda vocação para a corrupção e, ao que se ouve e vê, todos os dias, são até bem sucedidos, mesmo quando estão sob a alçada da justiça.

A outra parte, minoritariamente maioritária, tem uma enorme vocação para pagar e não bufar: Têm vocação para sofrer.

É o binómio ideal!

A menos que...

... bem, se assim não fosse, então a questão seria a seguinte:

Quando é que a minoria maioritária dos portugueses deixa de ser lorpa e passa a seguir os exemplos que vêm de cima???

Porquisto, pá, ou há moralidade ou comem todos pela medida grande, pá!