segunda-feira, fevereiro 22, 2010

TRAGÉDIA

Tragédia na Ilha da Madeira.

A protecção civil funcionou.

O Governo Regional e o poder autárquico funcionaram.

O Governo central funcionou.

De um modo geral, as instituições chamadas à colação funcionaram.

Finalmente, alguma coisa que funciona bem nesta terra!

Mas a desgraça de uns é a sorte de outros...

Com tudo isto, até parece que o trambolho e os satélites tambolhozinhos são uns anjinhos.

Nada como uma tragédia destas para lavar a imagem de uns fulanoides que vestem agora a pele que institucionalmente lhes compete vestir, sem embargo de tal pele lhes servir também para se apresentarem como cordeiros.

Não são!

São hienas!

É uma questão de tempo até a alcateia se reunir de novo para devorar tudo, sempre com um sorriso e uma vozinha enganadora, quase um choro de criança ofendida...

domingo, fevereiro 21, 2010

UM POVO MOLE!

Em 10 de Abril de 2007 escrevia eu nesta espécie de blog:

"De repente, uma pessoa percebe que vive 70, 80 anos.

E desses 70 ou 80 anos, com algum 'azar', apanha governos deste calibre durante anos e mais anos.

Os anos todos!

E percebe que a felicidade pessoal e colectiva se degrada, ainda mais, por acção deste e doutros governos, percebe que muita da infelicidade pessoal e colectiva advém de governação criminosa, de actuação política corrupta, de vivência viciada pela mão dos interesses subterrâneos.

Dependemos, todos nós "outros", da idiossincrasia dos interesses escusos da classe dominante e das suas corrupções.

De nada vale o empenhamento pessoal se, por via corrupta, uma pessoa de bem, uma empresa de bem, se vê afastada de um percurso conquistado a pulso, de um direito, em favor de um qualquer borrabotas bem apadrinhado.

De nada vale o tremendo esforço imposto a uma população já de si depauperada, quando as vias ínvias e corruptas (desde a mais pequena informação privilegiadora de um amigalhaço ao último dos assessores xuxões) sugam ao Estado (a todos nós) mais do que aquilo que se "poupa" pela via da imposição de sacrifícios.

Portugal é, continua a ser, e conjunturalmente por vezes é ainda mais, um país triste, de gente triste.

Triste e alienada.

Aliás, a alienação (v.g., entre muitos outros, pelo fenómeno do consumismo) é talvez a única forma de suportar este país.

Gente, também, iludida!

A ilusão de que, em cada sufrágio, vai mudar alguma coisa.

Como se vê, e a história prova à saciedade, só as moscas mudam!

Alienemo-nos irmãos...".

A história e as estórias repete-se e repetem-se!

Vai uma aposta?

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

ESTAMOS ENTREGUES A TRAMBOLHOS!

E eis como um país inteiro fica refém de um trambolho; aliás de uma vara de trambolhos! Apenas pela oportunidade política.

Era de prever.

A mediocridade gera apenas mais mediocridade, não sendo de admirar que os medíocres vençam neste país.

Haverá solução?

Haverá...

Mas para tanto é necessário, a meu ver, que haja renovação partidária.

E a renovação partidária não se faz dentro dos partidos políticos.

Porque estamos em democracia, far-se-ia com as forças políticas e os políticos que temos.

Mas não se fará!

Nem com a sociedade civil!

Também não se fará! e o que se fizesse seria sempre transitório; apenas até descambar em situação idêntica à actual.

Estou convencido de que a mudança partidária operante, na sociedade que temos, apenas ocorrerá com a mudança do sistema político- eleitoral, para passar a ser nominal, com rostos e com responsabilidades individuais.

E isso nenhum trambolho quer!

Não querem que se mude algo que os expõe, que os responsabiliza e, acima de tudo, que lhes tolhe os movimentos subterrâneos de favorecimento, a todos os níveis, dos seus donos, compadres, afilhados e quejandos.

Não querem, os trambolhos que enxameiam os partidos políticos, um sistema mais transparente, mais meritocrático e mais directamente responsabilizante.

Querem antes as listazinhas, os lugarzinhos elegíveis, a que se ascende por via, precisamente, da chico-espertice, do carreirismo, do seguidismo, da veneração e lambe-botismo ao chefezinho-trambolho!

Os actuais partidos políticos, verdadeiros alfobres da corrupção, não estão interessados em governar o país.

Estão interessados em apoderar-se de um aparelho que é uma mina para quem dele se apodera!

À CUSTA DE TODOS NÓS!

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

PELO DESVANECIMENTO DO CHEIRO A CACA

O nojento e a cáfila que pulula à sua volta bem tentam manter-se à tona.

E talvez consigam, pela exigência de passar uma imagem de estabilidade governativa para os mercados externos e agências de rating.

Mas não só.

É que na outra banda ainda não há timoneiro firme e resta ainda saber (e nós queremos saber) do carácter, da estatura humana e política, da preparação e capacidade de quem se preste a tomar o leme.

Entretanto, este país está transformado numa jangada a desfazer-se e que a custo lá vai flutuando...

A marinhagem, que é quem rema, essa já nem sabe o que pensar e quer apenas acordar e livrar-se deste pesadelo.

Se alguém tinha ou tem ainda dúvidas, que olhe para os últimos seis anos e, desses, especialmente para os últimos 4 anos e, não sendo cegueta ou vesgo, muito provavelmente encontrará as razões pelas quais é preciso muito cuidado com a entrega do voto.

Um pequeno descuido e elege-se um trambolho qualquer, uma criaturinha galinácea e chico-esperteira armado em carapau de corrida!

É preciso muito cuidado com a alienação da nossa pequena parcela de soberania em que se traduz o voto.

Esperemos que o monte de caca desapareça e que o cheiro a merda se desvaneça rapidamente!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

O CANCRO DO PAÍS

Em entrevista à Rádio Renascença, o Engrº Cravinho considera que «as redes de tráfico de influências são o principal problema do país» e acusa a classe política de não enfrentar o desafio.

«Isso hoje é o grande problema que nós temos pela frente, que é essencialmente um problema político, da classe política, e a classe política em Portugal, hoje, afasta toda e qualquer possibilidade de se considerar sequer o problema», acrescentou.

«Podemos fazer uma experiência, vão agora à Assembleia e ponham as coisas preto no branco, numa linguagem muito simples. Onde está o centro da corrupção grave em Portugal? Eu digo, está no sector político. Perguntem aos líderes políticos e vão ver se eles não assobiam para o ar», afirmou ainda o ex-ministro.

Portugal é um país produtivo.

Acontece que uma boa fatia do que se produz serve para alimentar a corrupção.

Não admira que depois falte dinheiro para as coisas importantes, para a saúde, para as escolas e universidades, para equipamento público relevante e verdadeiramente necessário.

E depois lá vem o argumento político: "Portugal tem de ser mais produtivo!"

Mas a realidade diz-nos outra coisa: PORTUGAL NÃO PODE CONTINUAR A SER ROUBADO!

BASTA!

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

O BICHAROCO

A falta de carácter do bicharoco é de tal ordem que eu começo a ter verdadeira vergonha pelo meu país.

Vergonha de o meu país ter produzido semelhante pestilência.

Pior do que qualquer vírus, qualquer peste suína ou das aves é esta pestilência rosa, que alastra e infecta tudo em que toca!

O bicharoco é uma espécie de ferida purulenta, é um pús infecto!

As agências internacionais de rating descrêem no país?

Não! O descrédito ocorre por via do bicharoco e da pandilha que ele comanda!

COMO PODE QUALQUER PAÍS CONDUZIDO POR UM BICHAROCO DESTES TER CRÉDITO EM ALGUM LADO DO PLANETA?!