Os magistrados portugueses têm, evidentemente, um estatuto a defender.
E é perfeitamente legítimo que o façam.
Dele depende até a própria segurança e independência dos Tribunais.
Os magistrados portugueses vivem do seu trabalho, ponto final.
Até porque nenhuma outra actividade remunerada podem exercer.
A sua vida é passada dentro das paredes de um tribunal.
É dali que retiram o seu sustento, é ali que exercem a sua nobre actividade jurisdicional.
O tribunal é todo o seu universo.
E os Tribunais e a sua independência são um dos bastiões e a garantia da democracia.
É natural que os juízes defendam não só o seu estatuto como simultâneamente todo um conjunto de medidas com vista a melhorar o sistema de justiça, para poderem, afinal, decidir as causas no mais curto período de tempo.
Toda a gente sabe quem são os juízes, o que fazem, o que pretendem e onde os pode encontrar!
Poder-se-á dizer o mesmo de outros?
1 comentário:
Há mais para além dos juizes..policias, por exemplo..todos sabem onde estão..especialmente os que usam farda
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