domingo, outubro 23, 2005

MULHERES, HOMENS, OU PIRILAMPOS

A diferença entre os países pobres e os ricos não assenta na idade do país.
Isso pode ser demonstrado por países como a India e o Egipto, que têm mais de 3.000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial.
O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufacturados.
Outro exemplo é a Suiça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.
No seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica lacticínios da melhor qualidade.
A Suiça é também um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa-forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com os seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou cor da pele também não são importantes: Imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual a diferença então?

A diferença é a ATITUDE das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:
  • A ética, como princípio básico;
  • A integridade;
  • A responsabilidade;
  • O respeito pelas leis e regulamentos;
  • O respeito pelos direitos dos demais cidadãos;
  • O amor ao trabalho;
  • O esforço pela poupança e pelo investimento;
  • O desejo de superação;
  • A pontualidade.
(Nem sempre por esta ordem)

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos na sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco.

Somos pobres porque nos falta ATITUDE.

Falta-nos vontade para cumprir e ensinar aqueles princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Somos assim por:
  • Querer levar vantagem sobre tudo e todos, não em saudável competição e respeitando a concorrência, mas em subversivo xico-espertismo;
  • Perante algo errado, agir com indiferença;
  • Muitos dos nossos políticos terem atitudes pouco dignificantes;
  • Esbanjarmos em vaidades o dinheiro que faz falta para o essencial.
Falta-nos ATITUDE.

Ah! E não se esqueçam: ATITUDE é coisa permanente e situa-se no plano da proactividade e não da inércia.

(adaptado de um texto que circula por aí sem indicação do autor).