segunda-feira, outubro 17, 2005

Abaixo os 'privilégios'!

Não é apenas o Governo que tem o poder de abolir "privilégios".
Eu mesmo, hoje, pela última vez, trouxe uma pasta cheia com os processos que tinha em casa.
A minha casa é o meu lar.
Deixou de ser a extensão do tribunal.
Ademais, carregar a pasta cheia de processos faz-me mal à coluna.
E eu prezo-me de ser, e quero continuar a ser, uma pessoa vertical!

4 comentários:

João Carlos Mendes da Silva disse...

É uma atitude necessária.
Face aos actuais ataques, carreados de golpes baixos, populistas e demagógicos, não restará aos Magistrados outra alternativa.
A vida será mais saudável no conforto do lar, sem qualquer preocupação, esta fica das portas para dentro do Tribunal.
Apoio este acto, tomado por todos os Magistrados, que assim o entenderem.
No dia em que Magistrados e funcionários trabalharem apenas o que lhe é legalmente exigido, dezenas de Tribunais que navegam actualmente à deriva - mas à superfície -, por completo se afundarão

Sónia Sousa Pereira disse...

Resmungão!!!

E depois queixa-se que o "seu" processo não anda...

Por este andar... bem pode esperar.

Sentado?

;-)

(qualquer dia há rebelião na populaça, mas é contra os juízes! Continuo a afirmar que o zé povinho não percebe nada do que por aqui se passa, mas sente na pele todas as suas repercussões)

xavier ieri disse...

Olá Sónia,
Tem razão. Quanto ao Zé Povinho.
Calhando, está na hora de abrir uma frente de verdadeira informação à população em geral.
Mera informação, simples, eficaz,útil.
Sem tratamento de imagem, note-se.
O que me 'dana'é o Hugo Chávez vir dar lições de democracia ao Presidente Sampaio.
Deu mesmo. Não ouviu ou leu?
Sobre o esatdo de direito e separação de poderes ( a propósito da questão do piloto português).
O Chávez!!!
Vem no Público: "Hoje, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, que iniciou ontem uma visita de vários dias à Venezuela, foi questionado sobre o caso de Luís Santos, nomeadamente sobre o papel das autoridades dos países neste processo, começando por lembrar a autonomia e independência dos poderes judiciais de ambos países. "Os poderes judiciais na Venezuela, como em Portugal, são poderes autónomos do poder político e, portanto, é uma matéria que tem o seu enquadramento próprio, a sua natureza", sublinhou. "

beijinho.

Sónia Sousa Pereira disse...

Só nos dão lições...

É vê-los também a velejar em grande estilo pelas águas da JR.

Aprenda-se!

Beijinho,

S.

(e eu a pensar que ele se "picava" com esta... naaaaaaa)