- Não posso.
- Não pode? Ou não quer? Enfim... acabámos de nos conhecer...
- Não posso, sabe, vou agora ao meu suicídio...
- Ah, ah... está a brincar... claro!
- Não, não estou... quer acompanhar-me?
- Co-como?! Acompanhá-la... ao seu suicídio... desculpe, nem estou em mim...
- Porquê?! Afinal, nada de mais...
- Está de mal com a vida? Que desespero é esse?...
- Desespero? Não! Desespero nenhum, meu caro amigo.
- Mas então porquê esse acto... tresloucado (desculpe!)
- É um hábito, sabe. Todas as quartas-feiras me suicido.
- Como?! Desculpe!?
- É... rejuvenescedor... e faz-me bem à pele... Vem?
- Bem... vou... vou...
- Entre, a casa é sua...
- Com licença...
- Acomode-se... bebe alguma coisa?
- Bem... sempre vai... su-suicidar-se?
- Ah, ah, ah... não é propriamente um suicido, sabe? É mais... como lhe disse, um rejuvenescimento.
- Uf!
- Vê? Olhe a minha pele... olhe... maisss de perto.
- Escamas? Tem a pele... em escamas?! É doença?
- Ah! Ah! Não! É a minha naturezzzza, sssssabe? Quer uma massssssçã...?
- Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh........
3 comentários:
è assim mesmo!
também vou fazer o mesmo à minha!
Há muito que não visita o meu modesto Blog.
Como vai indo??
Olá Cleo,
Vou lá sim, querida amiga.
Vou sempre! todavia, nem sempre comento.
OHHHHH Xavier. Mas eu gosto dos seus comentários. Assim não vale. É verdade que também venho ao seu e nem sempre comento porque nem sei que diga a tão bom texto ou tão acertada critica...mas...OK. Fica-me a imagem de lá ir. Bji.
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