quarta-feira, março 29, 2006

BORREGOS E OUTROS TORDOS

- Com borregos?! Queres tu dizer... borregos e louras..?
- Mais: quero dizer juízes!
- Ó Zé, achas os juízes uns borregos?
- Na verdade... não acho. Mas comportam-se como tal.
- Como assim?
- Ora, como assim, Pereira?! Os juízes têm aquela coisa da "dignidade", a "posição", o "cargo", a "postura", a "respeitabilidade", a "titularidade de órgão de soberania", tudo muito bonito, mas que acabam por ser formas travestidas de borreguidade, o que só nos convém. Vê lá tu se nós tivemos algum pejo em dizer que eles eram uns malandros que só queriam férias? Ou em alimentar constantemente a idéia de que a justiça está de rastos por culpa deles?
- Pois...
- Vê lá se nós temos pruridos ao tentar criar um foro especial para nós, nas barbas da carneirada, e se viremos a ter algum melindre quando decidirmos controlar os tribunais que realmente decidem, os superiores?
- Pois...
- Pois é Pereira, os tipos estão tolhidinhos, atados de pés e mãos à sua própria idéia de grande dignidade! Estão ali. São um alvo fixo. Caem que nem tordos... Dignos, eheheheheh, mas tordos! Borregos! Percebes, Pereira?
- Pois...

1 comentário:

Cleopatra disse...

Cada tiro... cada melro!