quarta-feira, fevereiro 07, 2007

NEURÓNIOS, PARA QUE VOS QUERO?

Não quero e não vou aqui discutir o problema do aborto (ui! perdão... desde que os contínuos passaram a auxiliares de acção educativa que se diz interrupção voluntária da gravidez. Não choca e parece... outra coisa, assim mais sofisticada, técnica, moderna e de nível).

Discute-se muito sobre o momento em que há vida, em que "algo" é embrião ou é outra coisa qualquer, etc, etc e etc.

Os "cientistas" dizem e desdizem o que lhes apetece, como lhes apetece.
Diz-se o que se quer, com foros de ciência, para justificar prévias posições políticas sobre o assunto.
Portanto, nada que seja confiável.

Pensemos antes pela nossa cabeça, à maneira cartesiana.

Uma certeza, absoluta, nós podemos ter:
Antes de se unirem o óvulo e o espermatozóide não há vida, não há nada, apenas um óvulo e um espermatozóide.

A segunda certeza absoluta é:
Tudo o que tiver de acontecer acontece depois de o óvulo e o espermatozóide se unirem.

A terceira certeza absoluta é:
Depois da união do óvulo com o espermatozóide assiste-se, pela regra natural, a um processo de crescimento contínuo que culmina, ao fim de nove meses, em regra também, com o nascimento de um ser humano.

Isto parece ser certo.

O mais que por aí se diz são apenas interesses, quantas vezes escusos, a utilizar uma pseudo-ciência como muleta.

No mais, cada um que pense por si.

4 comentários:

Apache disse...

Eu acho que ainda acabam por lhe chamar Interrupção Responsável da Gravidez, agora chama-se responsabilidade a qualquer irresponsabilidade...

"O mais que por aí se diz são apenas interesses, quantas vezes escusos, a utilizar uma pseudo-ciência como muleta." Interesses e barbaridades... Quanto à psedo-ciência, é a charlatanice da moda.

xavier ieri disse...

Devo confessar, talvez por ter lido pouco do que por aí se escreve sobre o assunto, ou porque é mesmo uma inovação do Apache, que me agrada sobremaneira a expressão "Interrupção Responsável da Gravidez".
Desde que, obviamente, em substância, lhe correspondesse conteúdo político e social compatível com a responsabilidade que a expressão indicia.
Obrigado, Apache, por esta achega.

Apache disse...

É uma invenção minha, sim senhor e de facto, apesar da semelhança de grafia, tem pouco a ver com a despenalização do aborto que nos propõem.
Bom fim-de-semana.

Cleopatra disse...

(ui! perdão... desde que os contínuos passaram a auxiliares de acção educativa que se diz interrupção voluntária da gravidez. Não choca e parece... outra coisa, assim mais sofisticada, técnica, moderna e de nível).

NEM MAIS!!

No mais, cada um que pense por si.

Gostei.
Obrigada