Não quero e não vou aqui discutir o problema do aborto (ui! perdão... desde que os contínuos passaram a auxiliares de acção educativa que se diz interrupção voluntária da gravidez. Não choca e parece... outra coisa, assim mais sofisticada, técnica, moderna e de nível).
Discute-se muito sobre o momento em que há vida, em que "algo" é embrião ou é outra coisa qualquer, etc, etc e etc.
Os "cientistas" dizem e desdizem o que lhes apetece, como lhes apetece.
Diz-se o que se quer, com foros de ciência, para justificar prévias posições políticas sobre o assunto.
Portanto, nada que seja confiável.
Pensemos antes pela nossa cabeça, à maneira cartesiana.
Uma certeza, absoluta, nós podemos ter:
Antes de se unirem o óvulo e o espermatozóide não há vida, não há nada, apenas um óvulo e um espermatozóide.
A segunda certeza absoluta é:
Tudo o que tiver de acontecer acontece depois de o óvulo e o espermatozóide se unirem.
A terceira certeza absoluta é:
Depois da união do óvulo com o espermatozóide assiste-se, pela regra natural, a um processo de crescimento contínuo que culmina, ao fim de nove meses, em regra também, com o nascimento de um ser humano.
Isto parece ser certo.
O mais que por aí se diz são apenas interesses, quantas vezes escusos, a utilizar uma pseudo-ciência como muleta.
No mais, cada um que pense por si.
4 comentários:
Eu acho que ainda acabam por lhe chamar Interrupção Responsável da Gravidez, agora chama-se responsabilidade a qualquer irresponsabilidade...
"O mais que por aí se diz são apenas interesses, quantas vezes escusos, a utilizar uma pseudo-ciência como muleta." Interesses e barbaridades... Quanto à psedo-ciência, é a charlatanice da moda.
Devo confessar, talvez por ter lido pouco do que por aí se escreve sobre o assunto, ou porque é mesmo uma inovação do Apache, que me agrada sobremaneira a expressão "Interrupção Responsável da Gravidez".
Desde que, obviamente, em substância, lhe correspondesse conteúdo político e social compatível com a responsabilidade que a expressão indicia.
Obrigado, Apache, por esta achega.
É uma invenção minha, sim senhor e de facto, apesar da semelhança de grafia, tem pouco a ver com a despenalização do aborto que nos propõem.
Bom fim-de-semana.
(ui! perdão... desde que os contínuos passaram a auxiliares de acção educativa que se diz interrupção voluntária da gravidez. Não choca e parece... outra coisa, assim mais sofisticada, técnica, moderna e de nível).
NEM MAIS!!
No mais, cada um que pense por si.
Gostei.
Obrigada
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