O trabalho que pague a crise.
Já sobre as empresas e sobre o capital, pelo contrário, aligeira-se o peso da factura.
Tudo em nome de uma coisa chamada recuperação económica.
Julgará o Governo que é com uma minoria endinheirada que compra produtos importados, mas de recorte económico acima da média e de luxo, e com uma maioria empobrecida que igualmente consome produtos importados, mas da china, julgará o Governo que é assim que recupera a economia?
Será que a massa de pessoas, embora de fracos e médios rendimentos (corresponentes ao rendimento fraco em qualquer outro país europeu), não é também um factor a considerar na recuperação económica?
Ou são apenas o bombo da festa? "Porrada neles, que não servem para mais nada!"
Hoje como ontem, o Zé Povinho é desconsiderado, é maltratado, é espezinhado e os maltratantes, os espezinhantes seguem impávidos e serenos a privilegiar, aqui sim, os que bem entendem, sempre em nome da diminuição do défice das contas públicas e da recuperação económica.
Mais uma vez, medidas contra as pessoas, neste caso, mais grave ainda, porque atinge sobretudo os já de si mais desfavorecidos.
Que vergonha!
1 comentário:
Corajosos estes "meninos" que se atiram com unhas e dentes aos mais fracos...
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