"...e quando não souberes, calas-te!"
Disse-me o meu avô, com ar grave.
E eu levei aquilo a sério.
No plano institucional, obviamente (percebi anos depois).
Já que em sede de conversa da treta todas as ignorâncias são benvindas, pois dessa conversa são elas a matéria-prima.
Vem isto a propósito da onda de desinformação que se abateu sobre os juízes, os magistrados do Ministério Públco, o sistema de justiça de uma maneira geral, pela mão do actual (des)Governo, logo desde o início.
E ainda hoje, a informação nos media sobre questões de justiça ou sobre casos reais em curso judicial é, em regra, um amontoado de asneiras, de palpites, de 'bitaites', de ignorância confrangedora, enfim, de conversa da treta. Mas na versão sem graça.
Numa outra vertente, esta bem mais sabidolas e com fonte certa, o problema surge quando se pretende vender gato por lebre, ou seja, quando a "ignorância" (passe o eufemismo) vem travestida de rigor informativo, pela pena de jornaleiros (não, não é gralha: jornaleiros = os que andam à jorna).
Como em tudo, não se pode generalizar.
Por isso, vivam os jornalistas deste país. Que os há!
3 comentários:
Sem dúvida.
Eu não diria melhor.
Há ainda bom jornalismo mas há por aí muito jornaleiro.
Muito ignorante.
Muito oportunista.
Muito idiota.
E muita desinformação...
Muita vontade de vender gato por lebre para conseguir a melhor peça de caça.
Bem, Vossa Excelência apanhou-me distraído e vai de publicar "em grande". Não, não é uma reclamação, nem uma manifestação de inveja. É um agradecimento. É com muito gosto que o leio.
Ah... quanto a este "post" Vivam os jornalistas, espécie em vias de extinção!
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