TGV e novo aeroporto são obras que, mais tarde ou mais cedo, serão realizadas.
Apesar das ideias neoliberais, as teorias keynesianas da despesa pública como factor de desenvolvimento permanecem tão válidas hoje, no cenário de crise actual, como na crise que suscitou a sua construção, na sequência da crise de 1929.
O problema não está aí.
O grave problema para o país é a sua engenharia financeira e jurídica quando efectuada pelo partido socialista.
A gentalha que domina o PS não terá escrúpulos em perpectuar o seu poder através do endividamento do país a grupos financeiros que os suportam no poder ou na sua conquista, utilizando para tanto as grandes engenharias financeiras das grandes obras públicas pagas pelos contribuintes pagantes.
Veja-se o que aconteceu com as concessionárias da Ponte VAsco da Gama e das SCUT, cujos contratos contêm cláusulas que permitem embolsar milhões à custas dos contribuintes pagantes.
Veja-se a vergonha denunciada pelo Tribunal de Contas relativamente ao contrato com a Mota-Engil do padrinho Coelhone relativamente à concessão do terminal de contentores.
E apesar de algumas instituições funcionarem no âmbito das suas atribuições, ninguém as ouve, nenhuma consequência útil se vislumbra.
O Ministério público, cada vez mais inoperante, espartilhado.
O sistema de justiça descredibilizado.
Portugal é o paraíso dos chicos-espertos.
E é o contribuinte pagante que alimenta toda esta corja de bandidos.
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