O maior cá do nosso burgo veio agora dizer que é preciso executar.
O que significa que não foi antes executado.
Mas isso já nós sabíamos.
Para que serve um governo?
Ui! Para milhões de merdas!
Mas eu gostaria que servisse para conduzir, no que lhe compete, o grupo social do qual emana, o chamado povo, o povo todo!, por uma via que tendencialmente aponte à construção de um sistema onde todos e cada um dos seus elementos possa, em liberdade, exercer as suas competências individuais e colectivas em ordem à sua realização como pessoas, como cidadãos, como profissionais, como... simplesmente como seres humanos.
Da maneira como está estruturado o país, não me parece que resulte melhoria significativa.
"Se continuares a fazer o que tens vindo a fazer, obterás o que tens vindo a obter", dizem os chineses, que são mais espertos do que os portugueses ( a esmagadora maioria), pois basta ver que os chineses arrecadam euros a troco de bugigangas sem préstimo, sem conta, peso ou medida.
Aliás, tal como no caso dos fundos estruturais europeus.
Uns quantos (espertos, mas da classe dos chicos) arrecadaram escudos e euros a troco de nada ou quase nada.
O resto, pena e amocha!
E parece que não é possível (?) admissível (?) fazer melhor!
Porquê?
Porque este é o melhor de todos os sistemas.
Ninguém tem legitimidade (moral?) para contestar um governo democraticamente eleito.
"Ah e tal... o governo é uma merda!"
"Ouve lá, é uma merda mas foi democraticamente eleito, pá! Não podes fazer nada!".
"Fosca-se, meu! Yahh! Que cena!"
"Yahhh, meu! Nasceste para sofrer."
"Ouve lá, é preciso é um governo mesmo governo, tás a ver?"
"E tu sabes onde é que há um governo mesmo governo? Um governo que seja tão governo tão governo que governe? e que governe bem? Sabes? SABES?"
"Não!"
"Então CALA-TE!!!".
3 comentários:
Melhor que o original!
Raras são as vezes em que me pronuncio num blog para fazer o elogio puro e simples da... genialidade. (Até porque a genialidade, a verdadeira, aquela tão verdadeira - sabes? - tão verdadeiramente verdadeira, que como é verdadeira quase não existe 'por aqui, nos blogs' e ninguém fala dela, da marota...).
...
Sei que neste posta(al) - assim fica mais simpática, a palavra 'post', de que não gosto - se alia crítica social e humor ao mais alto nível do 'saber brincar com a linguagem'.
E ainda que não interesse nada dizer que 'rir' é um dos meus maiores prazeres, este blog aparece-me como a terra onde apetece sempre voltar...
...
Li o que escrevi e acho-o confuso. Pior do que confuso... :/
São emoções difíceis de exprimir, por isso ou escrevia muito (ainda mais, risos...) ou fica assim uma espécie de 'O quéquela disse, afinal?'... e afinal quis apenas dizer: Genial.
Obrigada pelos sorrisos e risos plenos que estão a surgir enquanto o leio...
Ni
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