Broncodemocracia é a democracia dos broncos, feita por e para broncos?
Sim, poderia ser.
Mas este blog não é para brincadeiras (cof, cof).
Aliás, este é um assunto sério (reparem como não me rio!)
Broncodemocracia = Doença do grupo das pneumonias em que a inflamação atinge a democracia e os tecidos social e político.
É uma doença terrível que conduz lenta mas inexoravelmente à extinção das nações, caso não se tomem medidas para a sua cura e erradicação.
Desde a Antiguidade Clássica, e antes até, que é conhecido o remédio: Civilização.
Sempre em doses superlativas.
O problema é que a civilização é um bem raro e, também por isso, muito precioso.
E não se encontra à venda nas farmácias.
É produzido no seio da família, da comunidade, do povo, da nação.
Mas requer massa crítica suficiente para a ignição da sua produção, sem a qual nada se produz.
Por sua vez essa massa crítica é determinada por doses adequadas de educação, de conhecimento e de valores humanos.
Numa sociedade desiquilibrada, ou seja, em que há muitos sem educação e sem conhecimento e uns poucos com resquícios apenas e a mais das vezes despidos de valores humanos, estes poucos tendem para a arrogância, o despotismo e mesmo, num fenómeno bem português, para o chico-espertismo.
Já outros tendem para a elefantíase esquizofrénica sob forma de dança em loja de cristais.
Com tudo isso comprometem a meta da educação para todos, impedem que o conhecimento chegue a todos, inviabilizam a entronização dos valores humanos, o que por sua vez condiciona a produção de civilização.
E, como vimos, sem civilização não há cura para a broncodemocracia.
Estaremos condenados a uma pandemia de broncodemocracia?
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