terça-feira, março 09, 2010

POESIA INOCENTE


No princípio, a realidade
E a realidade se fez semântica
E, sem outra qualidade,
Mera teoria quântica.


O dito por não dito
O feito por não feito
Um árbitro sem apito
Um chico-esperto eleito!


O poder pelo poder
Dos poderes do submundo
Ser eleito requer apenas,
Do perfil, o mais imundo.


É tão grande a orfandade
E a ilusão de tal acerto
Que se julga D. Sebastião
Um qualquer chico-esperto!


A política, um lodaçal!
A verdade, uma quimera!
O Homem, mero animal!
A vida, uma megera!


É esta a triste história
De um país bestial:
De vitória em vitória
Até à derrota final!



Escrito aos 09 de Março do ano de 2010

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