domingo, fevereiro 21, 2010

UM POVO MOLE!

Em 10 de Abril de 2007 escrevia eu nesta espécie de blog:

"De repente, uma pessoa percebe que vive 70, 80 anos.

E desses 70 ou 80 anos, com algum 'azar', apanha governos deste calibre durante anos e mais anos.

Os anos todos!

E percebe que a felicidade pessoal e colectiva se degrada, ainda mais, por acção deste e doutros governos, percebe que muita da infelicidade pessoal e colectiva advém de governação criminosa, de actuação política corrupta, de vivência viciada pela mão dos interesses subterrâneos.

Dependemos, todos nós "outros", da idiossincrasia dos interesses escusos da classe dominante e das suas corrupções.

De nada vale o empenhamento pessoal se, por via corrupta, uma pessoa de bem, uma empresa de bem, se vê afastada de um percurso conquistado a pulso, de um direito, em favor de um qualquer borrabotas bem apadrinhado.

De nada vale o tremendo esforço imposto a uma população já de si depauperada, quando as vias ínvias e corruptas (desde a mais pequena informação privilegiadora de um amigalhaço ao último dos assessores xuxões) sugam ao Estado (a todos nós) mais do que aquilo que se "poupa" pela via da imposição de sacrifícios.

Portugal é, continua a ser, e conjunturalmente por vezes é ainda mais, um país triste, de gente triste.

Triste e alienada.

Aliás, a alienação (v.g., entre muitos outros, pelo fenómeno do consumismo) é talvez a única forma de suportar este país.

Gente, também, iludida!

A ilusão de que, em cada sufrágio, vai mudar alguma coisa.

Como se vê, e a história prova à saciedade, só as moscas mudam!

Alienemo-nos irmãos...".

A história e as estórias repete-se e repetem-se!

Vai uma aposta?

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