terça-feira, setembro 29, 2009

CONTRIBUTO PARA UMA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

Com os principais órgãos políticos do país envolvidos em... num... não-se-sabe-bem-o-quê, há que especular, caso contrário embrutecemos.
O que é que Cavaco não disse, nem vai dizer, porque simplesmente não pode, nem pode prová-lo?
Isto:
O PS domina o país.
E fá-lo de uma forma subreptícia, insidiosa, manipulativa, propagandística e tirânica.
Mas fá-lo de uma forma tal que se torna indizível, indemonstrável ou, melhor dizendo, indemonstrável de uma forma imediata, clara e consequente.
É uma actuação no fio da navalha, num limbo amparado pela propaganda, pela habilidade política e pela retórica.
Hitler fez exactamente o mesmo: Com uma actuação e um discurso insidioso, manipulador e propagandístico, conseguiu dominar a consciência colectiva dos alemães e de cada um deles e condicionar a actuação dos dirigentes das outras nações.
Só com a invasão da Polónia a Europa acordou para o logro e começou a perceber finalmente quem era Hitler.
Com este Pinto de Sousa dito Sócrates passa-se, na minha opinião, exactamente o mesmo fenómeno.
Na justiça, sempre com um sorriso, criou os mecanismos de controlo das magistraturas, desde o controlo dos juízes, pela fragilização do seu estatuto social, pela introdução dos seus esbirros no Conselho Superior da Magistratura, até à fragilização das leis penais e processuais penais (Casa Pia jamais voltará a contecer).
O Ministério Público, sem meios e com prazos agora apertadíssimos, trabalha ingloriamente.
Na função pública, a forma das notações é hoje uma das formas de subjugação mais insidiosa que já existiu, com níveis de governamentalização das estruturas de chefia como nunca visto.
No controlo social, foi um atrás do outro a cair que nem tordos (por razões perfeitamente transparentes e sem qualquer intervenção governamental, CLARO!!!: José Eduardo Moniz TVI, pimba! Manuela Moura Guedes, pimba! José Manuel Fernandes (Público), pimba!
A criação de uma figura giratória (um secretário-bufo) de reporte directo ao Governo das matérias de polícia e de informação e inteligência (Casa Pia e processos de corrupção, jamé! ninguém será apanhado com as calças na mão, pois mal uma investigação se inicie o bufo logo dá conhecimento ao "chefe" e tudo será devidamente acautelado...).
Uma rede de operadores informáticos, disfarçados em blogues e outras instâncias informáticas, a disseminar e subverter a informação, a contra-informar e a fomentar a propaganda v.g., entre outros, o blogue corporações.
A forma sempre subversiva de actuar, espertalhona, evitando as verdadeiras questões e com um discurso desfasado da realidade, mas que se vai transformando na realidade ou numa realidade assente apenas no discurso e na crença patética que o mesmo induz junto de uma população imbecilizada. Exemplo: depois de perder a maioria absoluta, as primeiras palavras de Sócrates foram: "Esta foi uma vitória extraordinária. Digo bem: Extraordinária!".
Não foi.
O PS sai enfraquecido destas eleições, mas o discurso subverte esse resultado, lança a propaganda e a maioria imbecilizada come tudo como se marmelada fosse.
Não vem mal ao mundo pelas palavras sobre a dita vitória, mas serve para ilustrar que é este o estilo e a substância (nenhuma).
E como é que se "diz" tudo isto?
Como se denuncia?
Muito especialmente, como é que ao mais alto nível se desmonta uma estrutura destas, que colonizou o Estado ao ponto de, por vezes, ser até evidente que com ele se confunde?
Resposta: Missão impossível.
Resta um tipo de discurso que nada diz mas que deixa dito o suficiente para se poder perceber que há mais quem veja o que acabo aqui de deixar exarado.
Portugal tem vindo a ser refém dos partidos políticos, à vez.
Neste momento é refém do PS, que tomou o país de assalto e se prepara para, sempre em nome do progresso, colocar nas mãos dos grandes interesses, que certamente o suportam no poder e na sua conquista, uma grossa fatia de um bolo que os Portugueses actuais e sobretudo os vindouros hão-de pagar sabe-se lá com que dinheiero, pois que se prepara para gastar o que não se produz no país nem sequer o país tem capacidade para produzir.
Portugal está num atoleiro.
Oxalá não se afunde nestas águas turvas, nestas areias movediças.

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