Está em curso mais uma tremenda operação de lixiviação, de lavagem e de branqueamento.
Mais uma vez, lá vai a carneirada dar foros de legitimidade e de legitimação à cambada que nos suga a vida até ao tutano.
E o filho da puta do dever cívico impõe o silêncio, pacifica as hostes e faz crer que o povo é quem mais ordena!
Mas ninguém se questiona o que é que a pandilha de predadores da coisa pública faz no exercício
de um poder que retira das mãos do povo como se retirasse um doce das mãos de uma criancinha.
Num país sem responsabilidade nem atitude responsabilizante, os predadores sentem-se livres para operar a seu bel-prazer.
Os carneiros votantes voltam à sua ruminante vida:
- pagam os impostos;
- voltam para as filas dos hospitais;
- continuam com os filhos em escolas que não formam verdadeiros cidadãos e profissionais capazes;
- circulam por estradas esburacadas;
- pagam portagens estupidamente elevadas face ao serviço que prestam (não prestam!);
- continuam a esperar anos por uma sentença judicial;
- voltam às filas de atendimento nos balcões públicos;
- sofrem os agravos dos sistemas informáticos inoperantes (que o Estado, ou seja, todos nós, pagámos por milhões e milhões de euros!)
- continuam diariamente a assistir a notícias de fraudes, de corrupção, que envolvem os nomes das maiores figuras políticas cá do burgo!
E tudo, como se nada fosse!
Portugal pode queixar-se apenas de si mesmo.
Os portugueses têm o que merecem ter.
A incapacidade de a sociedade civil se organizar para a mudança dá apenas lugar à continuidade da ditadura dos predadores da coisa pública.
A partidocracia é um regime de ditadura que se organiza em torno de uma legitimação pelo voto da carneirada, mas não se distingue dos jugos dos poderes fascistas ou dos poderes comunistas.
É a pior das ditaduras, pois na partidocracia a actuação dos ditadores é subreptícia, subliminar, encapotada, disseminada, insidiosa!
E como se luta contra uma coisa que é o que não parece ser à primeira vista? e até se diz legitimada pelo voto popular?
4 comentários:
és mm tonhó!
e comer umas conas de vez em quando hãn?
ass:
Anónimo das 6:16
Tens mau perder, meu porquinho rosado!
Pior se não votarem.
Se a (generalidade) das pessoas não votarem entregam esse poder às corporações, carneirada, tachistas do Estado, alguns cidadãos mais atentos, etc. Os partidos depois só têm que se preocupar em convencer essas pessoas e governar para elas.
Por ex. os professores nao votam PS, muito bem. Se houver uma abstençao de 10% isso é IRRELEVANTE se houver uma abstençao de 70% passa a ser RELEVANTE.
Por essas e outras vale a pena votar.
A solução não sei qual é...
Pode ser constituir um partido, não sei...
Insttigar uma revolução, não sei...
Vivemos hoje a era da informação instantânea.
As revoluções actuais hão-de fazer-se por aí e não pela força das armas.
Penso que um grupo de pessoas de bem, nascido na sociedade civil, devidamente organizado, com um discurso de verdadeira mudança e sentido de Estado, com um líder carismático, poderia conquistar a atenção da população, conquistar uma visibilidade tal que operasse uma renovação dos valores na cena política, impondo à escumalha político-partidária que temos uma mudança do sistema político e na vida do país, de tal maneira que:
-Se saiba quem realmente nos governa;
-Quem é responsável directo por cada sector;
-As contas públicas sejam sindicadas púlica e contemporaneamente à respectiva execução;
-Haja uma EFECTIVA responsabilidade e responabilização;
-Haja consensoa alargados (pelos mecanismos de consulta popular) relativamente aos grandes investimentos e ao rumo estratégicop do país;
etc etc etc (Há tanto e tanto para dizer e para fazer...)
Meu caro amigo, há todo um caminho ou caminhos a percorrer e somos todos responsáveis.
Respoinsáveis pelo que fazemos, pelo que não fazemos, mas também pelo que deixamos que façam, nas nossas barbas.
Há corrupção e escândalos a mais neste país.
E note-se que envolverm sempre os mesmos: Políticos e figuras gradas do regime.
E porquê? Porque, na minha opinião, esta gentalha tem um poder que ninguèm controla.
E alguns que tentam, lixam-se.
E a verdade é que todos nós carecemnos de um prato de sopa em cima da mesa.
E nem sempre estamos dispostos a pôr em risco esse prato de sopa...
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