Qual a responsabilidade que recai sobre os eleitos que "governam" o país?
Vejamos um exemplo dos mais simples, mesmo simplista no contexto da governação em curso.
O Ministério da Educação elabora exames para avaliação de alunos.
O exame serve para examinar os alunos, sendo valoradas as respostas certas, não se valorando as respostas erradas ou valorar-se-ão negativamente.
Simples.
Mas como enquadrar uma entidade que pretende avaliar os erros de alunos se ela própria labora erro atrás de erro nos enunciados dos exames que servem para avaliar os erros dos alunos?
Estão a ver a coisa??!
Este é um simples (dos mais simples) exemplo de enormes prejuízos causados pela má governação.
Diz o Governo: Há que implementar um sistema de avaliação dos funcionários públicos, pois só os melhores deverão progredir mais rapidamente.
Concorda-se com o princípio.
Por isso mesmo e por se afigurar justo, a questão que se nos coloca é a seguinte:
QUEM AVALIA O GOVERNO E A GOVERNAÇÃO?
Dir-me-ão: Os cidadãos. Nas urnas. Com o seu voto.
Sim, mas essa é uma "avaliação" em resultado de uma manipulação do avaliador-eleitor, por via de campanhas eleitorais que vendem mais banha-da-cobra do que passam ideias válidas.
Para que o sistema seja justo, proponho:
A) A atribuição de uma compensação pecuniária mensal a cada funcionário público, para efectuar campanha séria em prol da sua melhor avaliação junto do respectivo superior hierárquico-avaliador;
Ou, dito de outro modo, proponho que o lamber das botas seja subsidiado, tal como as campanhas eleitorais; (E porque não? Num país que vive de mão estendida...)
B) E que os membros do Governo paguem do seu bolso os prejuízos resultantes dos erros por si cometidos como, de resto, acontece com qualquer funcionário Público.
Quem nos defende desta gente?
2 comentários:
Parecem-me duas propostas justas e necessárias. Passem a letra de lei!
Já de férias???
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