terça-feira, fevereiro 17, 2009

ANTES A POBREZA FOSSE FRANCISCANA

Os partidos políticos que temos são a morte da nossa democracia.

Cada vez mais vai sendo público o quão se assemelham à gruta do Alibábá.

São clubes de amigalhaços, verdadeiras organizações de promoção de interesses subterrâneos.

Dali saem os controleiros dos poderes públicos.

Dali saem os controleiros dos poderes privados.

Os destinos do país são cozinhados na privacidade dos partidos políticos em vez de o serem nas competentes instituições públicas.

O partido político é a placa giratória da promiscuidade crescente entre o público e o privado, são máquinas sugadoras das energias do país e dos dinheiros públicos.

Um país que se deixa chegar a um ponto destes, está pouco menos do que moribundo.

Portugal é um país pobre.

Mas a sua pobreza não reside nos aspectos financeiros, económicos ou na tão propalada baixa produtividade.

Isso tem cura.

Pobre é o país que, numa altura de profunda crise, tem como candidatos à sua condução gentinha como Sócrates ou Ferreira Leite.

3 comentários:

Cleopatra disse...

Há quanto tempo eu não vinha aqui le coisas sérias ditas brincar...ou talvez não.
Abraço.

xavier ieri disse...

Olá Cleo.
Bem vinda cara amiga.

jkts disse...

Nem falou dos que se dizem revolucionários...
Tem razão.
Portugal está condenado.
Ensino de treta, novas oportunidades e tretas, estado social corrupto e castrador de certas liberdades, negócios feitos com o dinheiro do povo. Toda uma série de imoralidades. Zés ninguém que enriquecem na politica de um dia para o outro, tipos de crime mal construidos e outros por construir, investigações mal feitas, sentimento de impunidade. Perda de valores...
Estado de direito de ficção. Leis a mais, justiça a menos - a ideia de que o direito se reduz a leis.
Pobreza, fome, desespero dos pobres, endividamento, burrice e estupidez.