domingo, novembro 21, 2010

INEVITABILIDADES DO CAMANDRO OU A TEORIA EXCENTRICA DA EXCLUSÃO CONCENTRICA (versão escatológica)

Enxovalhados, diminuidos, humilhados e empobrecidos pelo torvelinho da crise criada e potenciada pela merdosa classe política, duas coisas devem preocupar-nos:

Ou ficamos indiferentes
Ou não ficamos indiferentes.

Se ficarmos indiferentes, o problema está resolvido, continuamos a ser um vegetal depositante de votos na urna.

Se não ficarmos indiferentes, duas coisas devem preocupar-nos:

Ou se acredita na urna
Ou não se acredita na urna.

Se acreditarmos na urna, o problema está resolvido, pois a urna tanto serve para inumar cadáveres como inumar qualquer voto ou responsabilidade dele decorrente e, nesse caso, continuamos a ser um vegetal depositante de votos na urna.

Se não acreditarmos na urna, duas coisas podem acontecer:

Ou pegamos nos políticos merdosos e lhes enfronhamos a cara à chapada
Ou devem ser entregues às instituições da justiça da República.

Se lhes enfiarmos uns bananos nos cornos, o problema fica resolvido, pois a instituição de "Bananos nos Cornos de Políticos Merdosos" desmotivará futuros incompetentes e corruptos de tentarem ser governo e procederem à roubalheira descarada e institucionalizada da coisa pública.

Se os entregarmos às instituições da justiça da República, duas coisas podem acontecer:

Ou o Ministério Público arquiva
Ou não arquiva.

Se o Ministério Público arquivar, o problema está resolvido, pois englobar o Ministério Público no clube dos políticos merdosos para efeitos de aplicação da instituição dos "Bananos nos Cornos de Políticos Merdosos" parece-me excessivo e, nesse caso, devemos antes concluir que o povo português alcançou o seu limite e, nesse caso, continuamos a ser um vegetal depositante de votos na urna.

Se o Ministério Público não arquivar, duas coisas podem acontecer:

Os políticos merdosos serão condenados
Ou os políticos merdosos não serão condenados.

Se os políticos merdosos forem condenados, o problema está resolvido, pois o funcionamento das instituições da justiça desmotivará futuros incompetentes e corruptos de tentarem ser governo e procederem à roubalheira descarada e institucionalizada da coisa pública.

Se os políticos merdosos não forem condenados, duas preocupações nos assolarão:

Ou pagamos (via impostos) as indemnizações chorudas que os políticos merdosos absolvidos reclamarão do Estado e no pagamento das quais este será indubitavelmente condenado
Ou... pagamos! Não há volta a dar, pois as sentenças dos tribunais são para cumprir (Aaaaaaah hah hah hah!!! Ok, não digo mais graçolas...)

Depois de pagar sem bufar (um gajo, e uma gaja também, pode bufar e até peidar-se, mas de nada adianta) duas preocupações nos assaltam:

Ou ficamos indiferentes.
Ou não ficamos indiferentes.

Se ficarmos indiferentes, o problema está resolvido, continuamos a ser um vegetal depositante de votos na urna...

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