O votante ingénuo: Eu vou votar no Partido P porque de facto tem uma linha ideológica social democrata, tem uma estratégia para o país, tem pessoas muito competentes e eu não tenho dúvidas que Portugal vai tornar-se um país de primeira linha.
O votante cassete: Voto no Partido X! É um partido com valores, luta contra o grande capital, é pelo sindicalismo e sempre a favor dos trabalhadores!
O votante científico: Atendendo à globalização em curso e tendo em conta o jogo das forças geo-estratégicas globais, eu diria que ou nos associamos ao main stream e apanhamos a alta velocidade da economia ou nos afundamos nas tramas intestinas e de baixos horizontes. Por isso, só o Partido Y é capaz de gerir o país em direcção ao futuro!
O votante calculista: No Sábado é queu decido. É que hoje à noite é que se vai saber quem é o novo director do meu departamento... e eu primeiro preciso de saber de que partido équêlé! Porquisto, pá, uma mão lava a outra...
O votante remunerado: Pois eu cá vou votar naquele... o do coiso... é pá... aquele do outro dia... aqueles quinté vieram aqui ao bairro e trouxeram esferográficas que nos deram! Oh oh!
O votante distraído: Eleições? O Luis Filipe Vieira caiu?
O votante nulo: Eu vou lá, pá! É queu vou lá mêmo pôr o meu voto! Mas desta vez vou fazer uns cornos à manuel pinho!
O vontante em branco: Voto! Claro! Mas se todos votassem como eu fazia-se uma... revolução branca! Queria ver a cara deles se todos os votos fossem em branco!
O abstencionista: Para esta palhaçada, pá, não contem comigo!
O não votante: Vão bardamerda, pá!
Ti Anafrásia de Alcagoitas do Adro: O quê, sxenhor!? Sx'eu boto? 'pérâí queu bou préguntar ó mê home. Ó Chico, Chiiico! Eu costumo botar?
Ti Chico da Anafrásia: Não filha... tu inda adromeces primêro quieu!
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