Um recentíssimo estudo realizado por uma das operadoras que efectuam estudos por encomenda do Governo veio revelar a verdadeira faceta da grande maioria dos políticops portugueses:
Apesar da laicização do Estado, a verdade é que a grande maioria dos nossos políticos são dos mais católicos do mundo!
Segundo o estudo, a prova é algo de bastante concreto:
Nunca assinam nada sem terem um terço na mão!
quinta-feira, maio 28, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
DE NIHILO NIHIL
E pronto: Começou mais uma tourada!
De um lado uns quantos cavaleiros e toureiros apeados, de farpas e estoques em riste, prontos para os enterrarem nos lombos dos cabrestos votantes, assim que este voltarem as costas às urnas.
Antes, porém, enchem a boca de palavras, palavras e mais palavras, cada vez com menos sentido.
E fazem-no sem pinga de vergonha, sem sinal de remorso, descaradamente!
Esta cambada que se governa e que nos desgoverna, acaba por convencer a cabrestada a legitimá-los no exercício de um poder que se diz em nome do povo, mas que, de tão incompetente e corrupto, suga o povo até ao tutano em favor de um pequeno grupo de interessados e interesses longe, muito longe do interesse público.
As ideias, as políticas, o rumo do país, as pessoas, que deveriam ser o tema da campanha, não são discutidas.
E porquê?
Porque isso é o que menos interessa:
-É enfadonho e não dá votos;
-É comprometedor, pois alguém pode vir a cobrar futuramente o compromisso que da discussão resultasse.
É mais do mesmo, o que por aí vem!
"Se continuares a fazer o que vens fazendo, continuarás a obter o que vens obtendo"!
É uma grande e lógica verdade.
De nihilo nihil, disse Lucrécio, querendo significar que do nada, nada vem.
De um lado uns quantos cavaleiros e toureiros apeados, de farpas e estoques em riste, prontos para os enterrarem nos lombos dos cabrestos votantes, assim que este voltarem as costas às urnas.
Antes, porém, enchem a boca de palavras, palavras e mais palavras, cada vez com menos sentido.
E fazem-no sem pinga de vergonha, sem sinal de remorso, descaradamente!
Esta cambada que se governa e que nos desgoverna, acaba por convencer a cabrestada a legitimá-los no exercício de um poder que se diz em nome do povo, mas que, de tão incompetente e corrupto, suga o povo até ao tutano em favor de um pequeno grupo de interessados e interesses longe, muito longe do interesse público.
As ideias, as políticas, o rumo do país, as pessoas, que deveriam ser o tema da campanha, não são discutidas.
E porquê?
Porque isso é o que menos interessa:
-É enfadonho e não dá votos;
-É comprometedor, pois alguém pode vir a cobrar futuramente o compromisso que da discussão resultasse.
É mais do mesmo, o que por aí vem!
"Se continuares a fazer o que vens fazendo, continuarás a obter o que vens obtendo"!
É uma grande e lógica verdade.
De nihilo nihil, disse Lucrécio, querendo significar que do nada, nada vem.
terça-feira, maio 19, 2009
APOLOGIA DO POLÍTICO
Qualquer um pode ser eleito para qualquer um dos órgãos de soberania de natureza política, especialmente deputados à Assembleia da República ou membros do Governo.
Não requer quaisquer qualificações prévias.
Também não há quaisquer requisitos prévios, exames técnico-científicos, psicotécnicos ou outros de natureza pessoal.
Nada.
Basta o apadrinhamento por um grupo de individuos organizados e ordenados ao assalto à coisa pública, oh... perdão, por um partido político.
É quanto basta para ser levado ao colo à cadeira do poder.
Evidentemente que ter pai, pai, mãe, tio, padrinho, sobrinho, primo, bem colocado no aparelho partidário é factor primordial.
Competências de estadista, humanas ou apenas técnico-científicas não são exigidas (salvo, talvez, o inglês técnico).
Tudo o que os senhores políticos têm a fazer é seguir a cartilha do foder (não, não é do poder) e convencer o rebanho, perdão, os eleitores a votar neles.
Chama-se legitimação por sufrágio (embora em certos círculos se veja aqui um verdadeiro jogo sado-maso).
O regime é o tal menos mau de todos: O democrático.
Donde se conclui que:
- O político é o grau mais elevado na escala inversa da competência, da seriedade, da verdade, da moral e da ética.
- Político é um qualquer e pode ser qualquer um, desde que tenha a ausência certa das qualidades para o exercício do cargo.
Não requer quaisquer qualificações prévias.
Também não há quaisquer requisitos prévios, exames técnico-científicos, psicotécnicos ou outros de natureza pessoal.
Nada.
Basta o apadrinhamento por um grupo de individuos organizados e ordenados ao assalto à coisa pública, oh... perdão, por um partido político.
É quanto basta para ser levado ao colo à cadeira do poder.
Evidentemente que ter pai, pai, mãe, tio, padrinho, sobrinho, primo, bem colocado no aparelho partidário é factor primordial.
Competências de estadista, humanas ou apenas técnico-científicas não são exigidas (salvo, talvez, o inglês técnico).
Tudo o que os senhores políticos têm a fazer é seguir a cartilha do foder (não, não é do poder) e convencer o rebanho, perdão, os eleitores a votar neles.
Chama-se legitimação por sufrágio (embora em certos círculos se veja aqui um verdadeiro jogo sado-maso).
O regime é o tal menos mau de todos: O democrático.
Donde se conclui que:
- O político é o grau mais elevado na escala inversa da competência, da seriedade, da verdade, da moral e da ética.
- Político é um qualquer e pode ser qualquer um, desde que tenha a ausência certa das qualidades para o exercício do cargo.
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