- Alberto, António, Pereira, então o inimigo?
- Continua ali entrincheirado, Zé. Não quer sair.
- Franco-atiradores...
- Não é possível. O tipo não dá o flanco...
- Bem! Cortem a água!
- Boa idéia.
- Cortem a energia eléctrica!
- Ih ih ih...
- Lancem uma cortina de fumo intoxicante!
- E agora?
- Agora, Alberto, aguardamos.
- Olha, olha Zé! Lá vem ele, com uma bandeira branca!
- Eh eh eh nunca falha! Eu bem sabia que o workshop em guerrilha política me viria a ser útil...
10 comentários:
Este não é bem um comentário ao texto que está delicioso, diga-se!
Eu sou fã desta escrita, embora não concorde - por vezes - com o conteúdo, mas a forma faz-me deliciar.
E então, e depois de passar a graxa toda, vamos ao que interessa e que me trouxe aqui.
Como soi dizer-se "ano novo, vida nova". O ano não será bem o caso, mas vida nova aproxima-se com grandes e radicais mudanças. Mais semana e meia e Sintra me espera. Com tanta mudança até o blog me apetece reformular. E é desta que vou "linkar" umas coisas. Este "ex-centrico" pode entrar na lista ou patrão não deixa? ;-)
Notícias, se for o caso, podem ser dadas para evagsantos@hotmail.com.
Um beijo
Eva
É verdade: falta a cerimónia solene de entrega da t-shirt.
;-)
Boa noite "Xavier". Começo a ter alguma dificuldade em parar esta ciber correspondência.
É que me apetece sempre responder-te, e também me sabe bem quando tenho a tua resposta.
Ao meu caldeirão, deste outros nomes, fizeste-lhe uma prosa bonita que de certeza te soube bem...e a sopa de avó e manhãs morrinhentas.
O meu caldeirão nasceu no alentejo e depois foi crescendo em lisboa, sem nunca deixar de se abastecer no local de origem. É para lá que me piro quando consigo desligar do trabalho e de outras coisas ... para encher o caldeirão. Porque preciso mesmo do cheiro da terra, dos bocadinhos entre mim e o céu limpo e escuro, cheio de estrelas, como só se vê e sente no meu quintal. Ainda ontem delirava aqui por casa, pensando em voz alta sobre o fim ou a mutação das espécies, até da humana. Percebo nada de biologias, mas tenho uma ligação telúrica que assumo cada vez mais orgulhosamente.
Como dizia o Fernando Savater, que descobri recentemente e cuja leitura recomendo ou troco, "na memória, de resto, a felicidade é qualquer coisa como um poço de beatitude em que nada acontece e nada falta: um espaço em branco, mas um branco brilhante". E que bem sabe trocar memórias. A sopa da minha avó era de grão e massa, com uma linguiça unicamente saborosa e um cheiro de lenha que ainda consigo ir recheirando.
Já não tenho avós, mas ainda gosto de sopa e a minha filha também.
Abraço sem memória
maria
Não há que escrever muito ou pouco, não há que, sequer, responder.
Caso contrário surge como que uma obrigação, que mata tudo.
Diz-se quando apetece dizer.
É mesmo uma partilha.
Bom dia.
(p.s. Curiosamente, os meus filhos gostam imenso de "sopa de feijão e hortaliça".
Olha Maria, sabes como é que a minha avó fazia a sopa de grão e massa? Não punha a linguiça. Acrescentava no fim um bom ramo de hortelã e a sopa fica... eu sei lá... de comer e chorar por mais!)
- Ó Piscas.
- Sim...
- Achas c'agente depois de fazer aquele curso de Mediador Penais, já pode ir aos workshops em guerrilha política?
- Dava muita jeito, não dava, Iscas?
- Podes crer...Fazíamos o Banco de Portugal num abrir e fechar de olhos!
- Numa Piscadela!
- Raptávamos para aí um peixe graúdo qualquer, na boinha!...
- E quem é que íamos raptar, meu?
- Hum...o Trócas-te!
- O Trócas-te? Ainda pensavam que tinham sido os juízes!
- Ná...isso só se homem morresse...
- E como nem há cheta para a judite investigar...
- Bruxo!
- Bem, ó "Iscas com elas", conta aqui, outra vez com o Piscadelas"
Ora bem!!! Entre outras coisas que terei pr'a troca...
tenho receitas mágicas com hortelãs, coentros e afins...
Quando quiseres...trocamos.
Mas hoje com a lei da rolha....cumpro direitinho! Só falo se me pedirem...muito!!!
Fica bem Xavier!
Boa noitinha
O Xavier, não sei porquê, acho que de repente descobri que o conheço de qualquer lado...Será que estou enganda???
Confesso que não tenho comigo a minha bola de cristal... portanto, não posso saber.
Mas se disser a senha e eu a contra-senha é porque tivemos um tempo e um espaço comuns algures...
Ora, diga lá a senha.
Receitas com ervinhas, sobretudo com coentros, eu também quero Maria. Como eu adoro os sabores alentejanos. O alentejo mi mata - E aquela costa!! Fabulosa. (Ops! Xavier desculpe lá a intromissão)
Obrigado por me deixar "lincá-lo".
Depois da Páscoa já vou tratar disso.
Um beijo
Eva
CHIÇA!!!!!
E eu é que sou excêntrico??????????
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