A ben dezêre, tou quasi sin rancôre.
Deve de sêre do Natale.
Boas festas pra todos.
... menos pra esses calhagotos desses pelíticos.
Amódes c'os mês votos é c'os pelíticos vão todos bardamerda e que nos dêxen têre un Natale en paz.
Pra eles desêjo que venha uma coisa calqueri c'os bote no desemprego, sen denhêro e sen nada pra comêre.
...
Tãomaqui a dezêre queste sintimento num é cristão.
Mas ê quero dezêr-vos uma coisa: É munto defícil ser cristão com a barriga vazia ao lado de outros com ela tan cheia...
segunda-feira, dezembro 20, 2010
terça-feira, dezembro 14, 2010
A BARATA TONTA
A barata, que nos sai cara, além de ser também anda tonta.
Tonta? Tontinha!
Tontinha e gay, quer-se dizer, alegre, que é o q'gay quer dizer.
Diz agora uma coisa e daqui a pouco o seu contrário.
Tão depressa é assim como já é assado.
E de cada vez que diz acha-se piada a si próprio.
Porreiro,pá!
E, encerrado naquele mundinho da inimputabilidade, sofre vertigens consecutivas e espasmos narcísicos que fazem concorrência a qualquer dose cavalar de cocaína nos cornos!
Vá lá, meus caros amigos: Não se esqueçam de agradecer a suas excelências os governantes deste país.
E agradecer todos os dias!
Afinal, NÓS é que não merecemos governantes tão bons!!!
Tonta? Tontinha!
Tontinha e gay, quer-se dizer, alegre, que é o q'gay quer dizer.
Diz agora uma coisa e daqui a pouco o seu contrário.
Tão depressa é assim como já é assado.
E de cada vez que diz acha-se piada a si próprio.
Porreiro,pá!
E, encerrado naquele mundinho da inimputabilidade, sofre vertigens consecutivas e espasmos narcísicos que fazem concorrência a qualquer dose cavalar de cocaína nos cornos!
Vá lá, meus caros amigos: Não se esqueçam de agradecer a suas excelências os governantes deste país.
E agradecer todos os dias!
Afinal, NÓS é que não merecemos governantes tão bons!!!
quinta-feira, dezembro 09, 2010
DESPERTAR É PRECISO
Na primeira noite eles aproximam-se e
colhem uma Flor do nosso jardim
e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem;
pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa, poeta fluminense, in "No Caminho com Maiakovski"
colhem uma Flor do nosso jardim
e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem;
pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa, poeta fluminense, in "No Caminho com Maiakovski"
domingo, dezembro 05, 2010
A GENTALHA MERDALHOSA QUE SE CUIDE!
O Estado social está em vias de extinção.
Alguns entendem essa extinção, anunciada e mesmo já visível, como uma inevitabilidade.
Não tem de o ser.
E será bom que o estado social, enquanto tal, não seja extinto.
será bom que esta gentalha merdalhosa que nos (des)governa saiba que ao acabar com o estado social a maioria da população passa do estado da bovinidade (o actual) para um estado de "perdido por um perdido por mil".
E nada mais tem a perder.
E nada tendo a perder, a natureza humana encarregar-se-á de operar uma mudança radical, uma mudança que neste momento a dignidade não consegue reivindicar por vias menos radicais.
Um país que não produz o suficiente para alimentar a economia institucional acrescida do inevitável assalto à coisa pública, num país com tantos ladrões sentados em cadeiras de poder e, por outro lado, com tanta e tanta gente sem trabalho, sem dinheiro, sem horizontes de vida minimamente digna e sem esperança, um país assim é um barril de pólvora.
O fosso entre um punhado de ricos e uma maioria de pobres é cada vez maior.
A rédea que refreia a populaça empobrecida e os mantém numa letargia bovina é o pouco que resta do estado social enquanto tal.
Desaparecendo o estado social, fica apenas a fome, a miséria, a indignidade, a ausência de esperança...
...e a pouco e pouco é a revolta que se vai instalar...
a ver vamos...
Alguns entendem essa extinção, anunciada e mesmo já visível, como uma inevitabilidade.
Não tem de o ser.
E será bom que o estado social, enquanto tal, não seja extinto.
será bom que esta gentalha merdalhosa que nos (des)governa saiba que ao acabar com o estado social a maioria da população passa do estado da bovinidade (o actual) para um estado de "perdido por um perdido por mil".
E nada mais tem a perder.
E nada tendo a perder, a natureza humana encarregar-se-á de operar uma mudança radical, uma mudança que neste momento a dignidade não consegue reivindicar por vias menos radicais.
Um país que não produz o suficiente para alimentar a economia institucional acrescida do inevitável assalto à coisa pública, num país com tantos ladrões sentados em cadeiras de poder e, por outro lado, com tanta e tanta gente sem trabalho, sem dinheiro, sem horizontes de vida minimamente digna e sem esperança, um país assim é um barril de pólvora.
O fosso entre um punhado de ricos e uma maioria de pobres é cada vez maior.
A rédea que refreia a populaça empobrecida e os mantém numa letargia bovina é o pouco que resta do estado social enquanto tal.
Desaparecendo o estado social, fica apenas a fome, a miséria, a indignidade, a ausência de esperança...
...e a pouco e pouco é a revolta que se vai instalar...
a ver vamos...
quarta-feira, dezembro 01, 2010
QUEM PÁRA ESTA LOCOMOTIVA DESGOVERNADA?
O Governo anunciou a criação de um instituto público (mais um) com vista a controlar a despesa do Estado por via, designadamente, das parcerias público-privadas.
As parcerias público-privadas são uma das formas institucionais mais descarada, e perniciosa, de assalto (vulgo roubalheira) do erário público pelo decisor político e seus capangas.
Toda a gente o sabe (excepto... quase toda a gente, ou seja, os da cor, os distraídos, os desinteressados ...)!
E o Governo e demais gentalha política também o sabem, assim como as instituições europeias.
E tanto o sabem que lhe foi imposta a necessidade de controlar a despesa por essa via.
Várias questões me assaltam, para além do assalto de sou e somos alvo por banda desta cambada abjecta:
1 - De nada vale controlar as parcerias público-privadas, pelo simples motivo de o problema maior se situar a montante, ou seja, na própria decisão política;
- Na verdade, é o decisor político que decide fazer obra e infelizmente ninguém controla (nem, e sobretudo, o Parlamento) se tal obra é necessária ou, sendo, se é necessária a sua dimensão por vezes megalómana;
- Ninguém controla o teor do contrato, as suas cláusulas que, em regra favorecem apenas e injustificadamente o co-contratante privado, numa ruinosa gestão dos dinheiros públicos;
- Ninguém controla a taxa de juro de tais financiamentos, sempre astronómicos, muito acima do valor de mercado dos respectivos activos financeiros;
2 - A criação de um tal instituto serve ainda duas vertentes qual delas a mais perniciosa para o Estado, ou seja, todos nós;
a) É mais uma instância de colocação de boys dos partidos políticos, pois são todos nomeados pelo Governo (pois então!), pagos a peso de ouro por nós, apenas para justificarem e darem aura de credibilidade à roubalheira descarada;
b) Permitirá um discurso político de isenção da responsabilidade do decisor político;
c) Constituirá uma instância de disseminação de responsabilidades dos intervenientes nas negociatas;
d) Pelo que será apenas uma forma de branqueamento de uma actividade tão ruinosa para o país quanto lucrativa para os ladrões que se sentam nas cadeiras dos partidos políticos e de onde se levantam, sempre os mesmos, para ocupar cadeiras do Governo, das empresas que acabam por ser os parceiros privados nas parcerias público-privadas, nalguns bancos, e noutras tantas empresas que, sempre as mesmas, são as adjudicatárias das eternas e megalómanas obras públicas!
Por tudo isto e por muito mais que ainda um dia será dito por alguém com a cabeça entre os ombros, mais uma vez estamos a ser enganados, gravemente prejudicados, pelo poder lobistico-partidário legitimado (pelo voto ignorante) em poder político com funções governativas.
As parcerias público-privadas são uma das formas institucionais mais descarada, e perniciosa, de assalto (vulgo roubalheira) do erário público pelo decisor político e seus capangas.
Toda a gente o sabe (excepto... quase toda a gente, ou seja, os da cor, os distraídos, os desinteressados ...)!
E o Governo e demais gentalha política também o sabem, assim como as instituições europeias.
E tanto o sabem que lhe foi imposta a necessidade de controlar a despesa por essa via.
Várias questões me assaltam, para além do assalto de sou e somos alvo por banda desta cambada abjecta:
1 - De nada vale controlar as parcerias público-privadas, pelo simples motivo de o problema maior se situar a montante, ou seja, na própria decisão política;
- Na verdade, é o decisor político que decide fazer obra e infelizmente ninguém controla (nem, e sobretudo, o Parlamento) se tal obra é necessária ou, sendo, se é necessária a sua dimensão por vezes megalómana;
- Ninguém controla o teor do contrato, as suas cláusulas que, em regra favorecem apenas e injustificadamente o co-contratante privado, numa ruinosa gestão dos dinheiros públicos;
- Ninguém controla a taxa de juro de tais financiamentos, sempre astronómicos, muito acima do valor de mercado dos respectivos activos financeiros;
2 - A criação de um tal instituto serve ainda duas vertentes qual delas a mais perniciosa para o Estado, ou seja, todos nós;
a) É mais uma instância de colocação de boys dos partidos políticos, pois são todos nomeados pelo Governo (pois então!), pagos a peso de ouro por nós, apenas para justificarem e darem aura de credibilidade à roubalheira descarada;
b) Permitirá um discurso político de isenção da responsabilidade do decisor político;
c) Constituirá uma instância de disseminação de responsabilidades dos intervenientes nas negociatas;
d) Pelo que será apenas uma forma de branqueamento de uma actividade tão ruinosa para o país quanto lucrativa para os ladrões que se sentam nas cadeiras dos partidos políticos e de onde se levantam, sempre os mesmos, para ocupar cadeiras do Governo, das empresas que acabam por ser os parceiros privados nas parcerias público-privadas, nalguns bancos, e noutras tantas empresas que, sempre as mesmas, são as adjudicatárias das eternas e megalómanas obras públicas!
Por tudo isto e por muito mais que ainda um dia será dito por alguém com a cabeça entre os ombros, mais uma vez estamos a ser enganados, gravemente prejudicados, pelo poder lobistico-partidário legitimado (pelo voto ignorante) em poder político com funções governativas.
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